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Instituição / missão

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A confraria tem uma origem antiquíssima e nasceu com um espírito piedoso, tendo em vista realizar em comum práticas religiosas ou de caridade. O seu desenvolvimento foi grande, com ligação a um Santo e uma Ordem Religiosa. Algumas cometeram abusos e desvirtuaram a sua finalidade, consagrando-se a banquetes e espectáculos.

A congregação do Concílio Tridentino (1595) proibiu as Confrarias de Varões nos Conventos das Religiosas.

Existem ainda em todas as terras com carácter acentuadamente religioso ou de solidariedade, ligados a Santos e às Misericórdias.

A confraria evoluiu no sentido social, surgindo então como um conjunto de pessoas que têm as mesmas ideias, afinidades ou sentimentos. Visam o convívio social, usam um vestuário que sugere o que era usado pelos Frades das ordens religiosas, como elemento de identificação e de solenidade.

As coisas de identidade social são causa de uma intensa proliferação de confrarias, que surgem ligadas a um produto que se deseja promover, defender a sua genuinidade e fomentar o convívio social entre os seus membros.

Assistimos ao aparecimento de confrarias em todas as terras, e, naturalmente ao convívio das confrarias entre si, promovendo a sua concentração e o intercâmbio de conhecimentos, culturas, etnografias, culinária, gostos e paladares.

A ligação de muita amizade entre o povo feirense e Fernando Pessa, apreciador e divulgador da Fogaça da Feira, foram o Querer e o Sonho de uma confraria que nasceu a 15 de Abril de 2002, com intenso entusiasmo que faz divisar uma longa e pujante vida.

Santa Maria da Feira foi de extrema felicidade ao criar a Confraria da Fogaça da Feira, uma ligação perfeita entre o religioso e o laico, entre a promessa e o cumprimento, o fabrico e o consumo, o Homem e a Mulher, dentro de um Espírito Feirense que asseguram, sem fins lucrativos, a defesa e divulgação da Fogaça da Feira, e a sua relação com a gastronomia e o artesanato, a arte, a ciência e a literatura.

 

Celestino Portela

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